segunda-feira, agosto 22, 2005

Alguém deixou esta mensagem na minha caixa de correio do hi5 e eu achei bonitinha e não resisto a colocar aqui:

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, com direito a palavras vexaminosas, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com um gosto salgado de lágrimas nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados... Alguns morrem por medo do desconhecido, medo do que pode ser novo, medo de que doa depois, medo... medo... medo, covarde medo. Medo até de que seja tão bom que não se vai se agüentar perder no fim. Outros por comodismo de nem querer conhecer se aquele amor é amor mesmo ou somente carência. Ou pior, o comodismo de não se mexer na coisa para não obrigar a ter que tomar novos rumos na vida. Deixa morrer que é mais fácil! Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, tenhamos relutância em admitir. Pode morrer como uma explosão, seguida de um suspiro profundo (porque nada é mais doloroso que a constatação de um fracasso), de saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. Esta é a lição: qualquer amor pode morrer! E todos os dias, em algum lugar do mundo, existe um amor sendo assassinado. Existem também os amores que clamam por um tiro de misericórdia: ainda estão juntos mas comportam-se como um cavalo ferido, à espera de ser sacrificado. Existem também os amores-fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram. São capazes de perdurar anos, como mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir apesar das camas separadas, dos beijos frios e burocráticos, do sexo sem amor (se houver). Esses não querem ser sacrificados, mas irão morrendo aos poucos. Existem ainda os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, que se refugiam em fantasias platônicas. Mas eu, quase já desistindo da minha busca, pude ainda encontrar uma outra classificação: Os Amores-Vencedores. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas contas para pagar, da paixão que decresce com o decorrer dos anos e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas e revelam-se fortes, pacientes e esperançosos. Mas esses são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas. O que esses poucos vencedores falam é que esse amor foi suado, trabalhado, bem administrado nas centenas de situações do quotidiano. Não é um 1.º premio da loteria, nem sorte, nem magia. É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi um relacionamento maduro e crescente entre duas pessoas ...

4 comentários:

Zorba disse...

É incrivel como este texto está lindo.Embora as contigências da vida façam com que neste momento esteja muito zangado e céptico em relação ao amor,sei que existem os Amores-Vencedores!Acredito mesmo que eles existem...e o meu maior desejo era que nos fosse a todos dada a oportunidade de o viver...

Um beijinho!Tens um blog muito giro...

Cláudia disse...

obrigada j'quim.
mas não vale a pena ficares zangado porque isso não vai mudar nada!
beijocas

Anónimo disse...

ai ai ai ai... entao como é???? admiradores secretos?????
lol
beijos porta t mal

Cláudia disse...

naaaaaaaaa nada disso!! por acaso não me importava nada hihihhi mas é só uns textinhos que lá deixam na caixa de correio porque sabem que gosto.